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20 de mai. de 2014

A vida de hermafrodita que é pai, avô e prostituta.

Claudette (foto) nasceu na Suíça, em 1937, e os pais escolheram fazer um registro sob gênero masculino para o bebê.
Atualmente, ciclista premiado, Claudette está casado com uma mulher há 52 anos, é pai de três filhos e já é avô. Mas a realidade é que Claudette, é hermafrodita. No momento do nascimento, possuía ambos os sexos.

 "Tenho o sexo dos anjos, por que deveria me envergonhar?", contou ele - ou ela - ao fotógrafo, dizendo ainda que nunca se sentiu mal por sua condição de intersexual, ao contrário, quem tem problema com isso, para Claudette, são as outras pessoas. 
Ela afirma ter se tornado prostituta para entender as possibilidades e ramificações dos sexos, assunto que trata sem tabu. O caso foi noticiado por um  jornal norte-americano.
O intersexual Claudette vive sem definição exata sobre seu gênero e revela que, mesmo levando uma vida diferente, está satisfeito com suas memórias e o amor que semeou até agora. Sobre se prostituir, Claudette afirma não gosta de ser motivo de pena para as outras pessoas e aposta em uma vida com as suas próprias regras.
 "A satisfação de um trabalho bem feito é incomparável na prostituição. Quando um cliente está feliz, eu estou feliz também. É um trabalho social. Como alguém pode se negar a fazer as pessoas felizes?"
"No meu trabalho, eu tenho a certeza que tenho sido útil e feito o que é certo". "Claudette enerva algumas pessoas, porque ela vive uma vida feliz e coerente ao negar um preceito moral fundamental", disse o fotógrafo Malika Gaudin.
Um registro de Claudette ao lado de sua esposa, Andrée, na manhã em que completaram 52 anos de casados.
"Mas meus pais me deixaram escolher a minha identidade. Além do mais, em 1937 ter sido registrado como menino era uma vantagem inegável"
A decisão dos pais de Claudette de registrar o bebê hermafrodita como homem tornou mais fácil para o filho se casar com o grande amor de sua vida, com quem tem três filhos. Andrée sempre amou Claudette exatamente por ser quem ele é.
"Muitas prostitutas se cansam do trabalho depois de alguns anos. Aqueles que permanecem no negócio há mais tempo são os que têm uma identidade de gênero diferente, como os transexuais ou hermafroditas. A razão é que o olhar dos homens é sentido como uma validação da identidade sexual que escolheram.
Esse olhar dos outros, que é muitas vezes uma causa de sofrimento na vida diária, durante o trabalho, está cheio de desejo por seu corpo, tão cheio de si que eles estão dispostos a pagar para obtê-lo", contou Claudette ao analisar sua profissão.

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